Em sua segunda duologia, Gayle Forman aposta em romances passageiros e o quão eles podem nos marcar. Dos Estados Unidos à Europa, a obra dotada de sentimento mostra encantadoramente a beleza de amar e mergulhar em incertezas.
Publicado pela Editora Novo Conceito, o livro, narrado em primeira pessoa, reforça o poder de Forman com as palavras. Paris, Shakespeare, relógios e desencontros, confira a resenha de Apenas Um Dia.
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Após concluir o ensino médio, Allyson e sua melhor amiga viajam pelos lugares magníficos da Europa. Allyson é uma menina "certinha", toda sua vida é controlada e definida pelos pais. A garota vive presa em seu próprio mundo, até o dia em que ela encontra Willem, um ator totalmente imprevisível e sem destino certo. Ele a convida a viajar por Paris por um dia, seu coração aceita enquanto sua cabeça nega e começa a listar tudo o que pode dar errado quando seus pais descobrirem. Apesar de todas essas guerras internas, sua amiga ajuda ao coração vencer.
O ator ainda é uma incógnita para Lulu, como ele a resolveu chamar devido a sua semelhança a Louise Brooks, atriz. Suas andanças por uma das cidades mais famosas do mundo, Paris, é, no mínimo, curiosa. Nenhum dos dois decidiu os locais a serem visitados, assim, escolhem destinos aleatoriamente, fugindo do comum.
"Nunca se sabe o que vai perdurar. Ele já disse aquilo antes, sobre os acasos. sobre nunca saber o que é uma curva no caminho ou que é uma encruzilhada, sobre nunca saber se sua vida está mudando até que realmente aconteça."
Apenas Um Dia é divido em duas partes: Um Dia, que narra a ida de Allyson à Paris, e Um Ano, responsável por contar o que aconteceu após esse dia. A segunda parte consegue cativar nossa atenção ainda mais e fazer-nos ansiar pelo final.
A obra conta ainda com um segundo livro, Apenas Um Ano e um spin-off Just One Night (Apenas uma Noite, em tradução livre). Ela será adaptada para o cinema em um único filme que unirá as duas histórias.
Ilustração dos personagens Willem e Allyson. Créditos na própria foto. |
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